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05 agosto, 2009

Paper Mario (N64)






Convenhamos, pessoal: o encanador parece um canivete suíço, tamanha a quantidade de jogos que é capaz de gerar! O cara já pilotou karts, já pulou em plataformas, já jogou tênis, golfe, futebol... Teve até um jogo de pintura, no NES! E foi nos RPGs onde ele mais se aventurou. Para mim, as melhores aventuras do encanador, depois das plataformas, vieram quando ele adotou o estilo Final Fantasy de lutar. Depois do sucesso do primeiro Super Mario RPG, do SNES, uma sequência seria quase inevitável, e veio com um game, no mínimo, incomum.

O mundo já conhecia muito bem o N64 e sua capacidade gráfica. Jogos como Goldeneye, Zelda Ocarina of Time e o próprio Super Mario 64 mostravam que o 3D era o melhor do console (tendência que vigora até hoje). Aí me vem a Nintendo e cria um game onde os cenários são todos em 3D e todo o resto, personagens, inimigos, ítens, etc., são 2D, e ainda por cima com visual de 16 bits! Loucura total, mas por mais estranho que isso possa parecer o charme todo do jogo está nisso. O visual de papel deu a Mario e sua turma uma dinâmica interessante: Quando se viram, é como se virassem um cartão, e quando Mario cai de uma grande altura ou deita na cama para descansar ele cai como uma folha de papel. Definitivamente, quem teve essa idéia merece uma medalha, pois foi uma sacada de gênio.

A história do jogo segue um pouco o que estamos acostumados, com Bowser sequestrando a Peach (nada como a tradição, não acham?) com castelo e tudo, mas aqui o dragão está armado com o Star Rod, um bastão sagrado que roubou do Star Realm com a ajuda da bruxa Kammy Koopa. O tal bastão tem um grande poder, deixando seu usuário quase invencível, e com isso o lagartão finalmente derrota Mario e o atira para fora de seu castelo voador. Depois de despencar lá de cima, Mario aparentemente morre, mas é revivido pelos sete Star Spirits (os guardiões do Star Rod, são uma clara referência ao RPG do SNES, que também tinha sete estrelas) para que ele os liberte e consiga o poder que precisa para derrotar Bowser, resgatar Peach e devolver o castelo a seu lugar.

As músicas do jogo são um capítulo à parte. Eu sempre achei que a melhor trilha sonora do cabeçudo era a de Mario Kart 64, mas essa é parelha, pois as músicas tem tudo a ver com a situação do jogo: tranquilas enquanto Mario perambula por aí, sinistras nas cutscenes do Bowser, agitadas durante as batalhas contra chefes, etc. Ninguém tem voz nesse jogo, mas como todos são bonecos de papel isso é totalmente correto. As batalhas são todas por turnos, e o modo de entrar nelas é o mesmo do game do SNES (inclusive com a possibilidade de começar a batalha dando uma pancada no adversário e, assim, começar em vantagem).

Eu disse no top dos jogos do N64 que parece que tudo que esse bigodudo toca vira ouro. Talvez outro game "de papel" não tivesse ficado tão bom, mas Mario é sempre Mario, e nas mãos do Mr. Nintendo até uma premissa maluca como essa acaba dando certo.

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